quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Cor do Som - 1978 - Live in Montreux



Sem dúvida, um dos melhores discos que conheci recentemente, "Live in Montreux", como o próprio nome já sugere, consiste na genial apresentação da Cor do Som no Montreux Jazz Festival, na Suíça, maior e mais conhecido festival do gênero. E digo genial, porque o que se ouve é um som muito bem trabalhado e executado, que mistura ritmos baianos, frevo etc ao rock da época, utilizando-se de instrumentos elétrico, como guitarras, sintetizadores, além da já característica guitarra baiana de armandinho. Som muito doido, estigado, em alguns momentos parece uma mistura de Emerson, Lake and Palmer e Hermeto Pascoal, pra deixar muito suíço de cara. hehe


As quatro primeiras são as melhores, com destaque pra Arpoador, que é, com certeza, a melhor do álbum. As últimas são boas também, mas não se destacam tanto. A versão de Eleanor Rigby eu acho paia, curti não.

Tive o prazer de ter esse vinil em mãos agora em setembro, quando o mago voltou de santa catarina, duas semanas após eu me mudar pro Água Azul, onde dividimos apartamento por pouco tempo e rolou muita coisa....boa, ruim, calma, agitada, simples, complexa etc, muita viagem. 

Como saí de lá hoje e o mago sai também já já, o post é em homenagem ao apto 404, bloco 7, que teve muito rock e muita arriação de lombra embalada por esse disco.

é isso. ou quase.

1. Dança Saci (Mu)
2. Chegando da Terra (Armandinho)
3. Arpoador (Armandinho / Dadi / Gustavo / Mu)
4. Cochabamba (Moraes Moreira / Aroldo)
5. Brejeiro (Ernesto Nazareth)
6. Espírito Infantil (Mu)
7. Festa na Rua (Mu / Dadi / Armandinho / Aroldo)
8. Eleanor Rigby (Lennon / McCartney)


Mú: teclado
Dadi: baixo
Armandinho: guitarra baiana
Aroldo: guitarra baiana
Gustavo: bateria
Ary: percussão







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