segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Evoé! - 2011 - Ao Vivo no Espaço



Então, tou aqui de novo, depois de meses sem postar. 

Dessa vez o santo é de casa, Evoé!

Esse show foi gravado no Espaço Cultural em 15 de maio, data em que a banda comemorou um ano de estrada, abrindo o show do Tom Zé, durante a IV Semana da Luta Antimanicomial. Nessa apresentação, tocamos as músicas do nosso repertório autoral e dois covers, contando com a participação de músicos amigos e de uma galera próxima que sempre tem apoiado a gente nesse tempo.

É isso, pode baixar, que é massa.



Músicas:


01 - Introdução (Part. de Rodrigo Vaz, declamando "Tranquilamente Perturbados")
02 - Eu e Ela na Janela
03 - You Don't Know Me [Caetano Veloso]
04 - A Moça Que Passa
05 - Latifúndio de Saudade
06 - Alfenim
07 - O Poeta e a Rosa
08 - Vou Danado Pra Catende   [Alceu Valença]

Download (4shared)


Download (mediafire)




Integrantes:


Carlos Araújo - Voz, Violão e Baixo
Ítalo "Bigode" Marinho - Sopros e Teclado
Nina Ferreira - Voz
Emanuel "Badu" - Violão e Baixo
Pedro "Regada" - Percussão e Bateria
Tom - Percussão


Participação:


Ch Malves - Bateria e Percussão
Felipe "Kariri" - Viola de 12 cordas e voz, na música "Vou Danado Pra Catende"


Ficha Técnica:


Técnico de som: Pepeu Guzman
Arte da capa: Abraão Bahia
Figurino: Atelier Chá de Jasmin
Fotos: Rafael Passos

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Barca do Sol - 1976 - Durante o verão






então...tem quase um mês que não posto aqui, senão mais. é peso, comecei a trabalhar, tou com pouco tempo, mas pode crer, tou por aqui.

não sabia bem o que postar, mas optei por esse ótimo álbum da Barca do Sol, banda das antiga, da qual gosto muito. foi escolhido esse, tanto pela sua qualidade, quanto pela importância que tem pra mim, questões pessoais e talz.

o som deles me lembra algo de muito tempo atrás, séculos talvez, ou algum tempo que talvez exista em nossa cabeça, mas nunca tenha existido, de fato. não é saudosismo besta, é apenas a impressão que tenho, quando ouço. enfim.  

voltando, o som deles é classificado por muitos como folk, provavelmente por utilizar-se de instrumentos acústicos, em sua maioria, como violão, contrabaixo acústico, violoncelo, percussão...pouca, ou quase nenhuma, guitarra, bateria e baixo elétrico. entretanto, o som dos caras viaja bastante entre belas melodias e letras, até passagens tensas, mais sinistras, digamos assim. Misturando ritmos tradicionais brasileiros, bem como suas influências do rock progressivo (em alta nos anos 70) e da música erudita, a Barca do Sol fez parte da geração dita "psicodélica" da música brasileira. Contou em sua formação com, entre outros, Jaques Morelenbaum e com, pasmem, Ritchie ("Menina veneeeno..." ♫), que tocava flauta.

Enfim, como as outras coisas que postei aqui, esse álbum é de audição obrigatória. pra qualquer pessoa.

Já conversei demais, vou deixar link do youtube lá embaixo, pra quem quiser ouvir músicas separadas.





1 - Durante o verão (Nando Carneiro - Geraldo Carneiro)
2 - Hotel Colonial (Muri Costa - Geraldo Carneiro)
3 - A língua e a bainha (Nando Carneiro - Geraldo Carneiro - José R. Resende)
4 - Os pilares da cultura (Geraldo Carneiro - Jaques Morelenbaum)
5 - Karen (Alain Pierre)
6 - Memorial day (João Carlos Pádua - Nando Carneiro)
7 - Banquete (Geraldo Carneiro - Jaques Morelenbaum)
8 - Belladonna, Lady of the rocks (Nando Carneiro - Geraldo Carneiro)
9 - Outros carnavais (Geraldo Carneiro - Jaques Morelenbaum)



Baixaê




integrantes:




quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Alceu Valença e Jackson do Pandeiro - 1978 - Ao vivo, no projeto Pixinguinha



Fiquei de cara, ao saber da existência desse show e, mais ainda, ao me deparar com o seu áudio. No site em que encontrei, só havia a opção de ouvir, mas com um plugin "mafioso" do firefox, deu pra baixar as músicas e então upei pra botar aqui. Não foi lançado oficialmente e eu não sei se foi lançado de outra forma, só sei que é uma raridade de altissima qualidade e vale muito a pena baixar.

Na apresentação, há um revezamento entre músicas do Jackson e do Alceu. No repertório do Jackson, temos suas músicas mais tradicionais, como "Chiclete com Banana", "O canto da ema", "Forró em Limoeiro", entre outras. Já o de Alceu, por uma feliz coincidência, conta com algumas de minhas músicas preferidas,  como "Agalopado", "Anjo de Fogo", "Sol e Chuva", "Vou danado pra Catende" e "Maria dos Santos", das quais algumas eu ainda não tinha tido a oportunidade de ouvir ao vivo. No fim, ainda temos os dois cantando juntos "Papagaio do Futuro", música que fizeram juntos, em parceria com Geraldo Azevedo, e que foi premiada no VII Festival Internacional da Canção, em 1972.

Com o Projeto Pixinguinha, eles rodaram o Brasil, passando por Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Belém, durante maio e junho de 1978. O áudio disponível para download é da apresentação no Teatro Dulcina do Rio de Janeiro
























Infelizmente não sei quem são os músicos que tocam cada instrumento mas, como era de se esperar, a galera se garante muito.

Hoje não vai ter como deixar um "aperitivo", porque não tem nada disso no youtube, mas não preciso dizer que é indispensável baixar, né? pois é.


01 - Vou danado pra catende (alceu)
02 - Forró em Limoeiro (jackson)
03 - Sol e chuva (alceu)
04 - Vou de tutano (jackson)
05 - Maria dos santos (alceu)
06 - Alegria do vaqueiro (jackson)
07 - Agalopado (alceu)
08 - Anjo de fogo (alceu)
09 - Pisa na fulô (jackson)
10 - Eu sou você (alceu)
11 - Quando olho para o mar (alceu)
12 - Espelho cristalino (alceu)
13 - Rainha de Tamba / Canto da Ema / Um a um (jackson)
14 - Tambor de crioula / meu boi não pode carriar / sebastiana (jackson)
15 - Chiclete com banana (jackson)
16 - Lágrimas / vou gargalhar / vou ter um troço  (jackson)
17 - Amigo do norte (jackson)
18 - Papagaio do futuro (alceu e jackson)
19 - Papagaio do futuro - bis (alceu e jackson) 







quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

1983 - Cadáver Pega Fogo Durante o Velório


Cadáver Pega Fogo Durante o Velório é um disco de samba com composições de Fernando Pellon e interpretadas por ele e essa galera que vocês estão vendo na capa. 

Lançado em tempos de Ditadura Militar, esse álbum traz como mote toda sorte de desgraça que acontece no cotidiano urbano, desde atropelamento (Carne Jantar), suicídio (Com todas as letras), lepra (Vã Esperança), entre outros. Para que se possa ter uma idéia, a primeira frase que se ouve no disco é "Quando eu soube que estava canceroso...". Trata-se, entretanto, de uma obra muito bela, onde toda essa desgraceira consegue ser descrita de forma poética e irônica, sem soar forçado. Musicalmente, não há grandes inovações, é um samba bem de boa, com arranjos bons de se ouvir, uma variação boa de instrumentos por música, o que torna o som interessante.

Minha faixa preferida é "Tal como Nazareth", em que o autor faz um paralelo entre o sofrimento do eu-lírico e a vida do pianista Ernesto Nazareth, além de trazer um piano muito bonito, claramente inspirado nele.

É legal também dar uma lida na capa e na contracapa do disco, principalmente o texto de apresentação, que há na parte inferior da capa.

Enfim, vale muito a pena baixá-lo. Quem curte um climazão meio anos 20, cercado de boemia, decadência, samba e patologias, tá em casa com esse disco. Quem não curte, vai começar a gostar, pra deixar de ser besta.

ou quase isso.


1 - Porta Afora - (Fernando Pellon)
2 - Altivez - (Sinval Silva)
3 - Com Todas as Letras - (Paulinho Lemos)
4 - Carne no Jantar - (Nadinho da Ilha)
5 - Cicatrizes - (Fernando Pellon)
6 - Tal Como Nazareth - (Paulinho Lemos)
7 - Va Esperanca - (Fernando Pellon)
8 - Prazer Qualquer - (Cristina Buarque)
9 - Flores de Plastico ao Amanhece - (Nadinho da Ilha)

Disfarça e olha


aperitivo:

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Cor do Som - 1978 - Live in Montreux



Sem dúvida, um dos melhores discos que conheci recentemente, "Live in Montreux", como o próprio nome já sugere, consiste na genial apresentação da Cor do Som no Montreux Jazz Festival, na Suíça, maior e mais conhecido festival do gênero. E digo genial, porque o que se ouve é um som muito bem trabalhado e executado, que mistura ritmos baianos, frevo etc ao rock da época, utilizando-se de instrumentos elétrico, como guitarras, sintetizadores, além da já característica guitarra baiana de armandinho. Som muito doido, estigado, em alguns momentos parece uma mistura de Emerson, Lake and Palmer e Hermeto Pascoal, pra deixar muito suíço de cara. hehe


As quatro primeiras são as melhores, com destaque pra Arpoador, que é, com certeza, a melhor do álbum. As últimas são boas também, mas não se destacam tanto. A versão de Eleanor Rigby eu acho paia, curti não.

Tive o prazer de ter esse vinil em mãos agora em setembro, quando o mago voltou de santa catarina, duas semanas após eu me mudar pro Água Azul, onde dividimos apartamento por pouco tempo e rolou muita coisa....boa, ruim, calma, agitada, simples, complexa etc, muita viagem. 

Como saí de lá hoje e o mago sai também já já, o post é em homenagem ao apto 404, bloco 7, que teve muito rock e muita arriação de lombra embalada por esse disco.

é isso. ou quase.

1. Dança Saci (Mu)
2. Chegando da Terra (Armandinho)
3. Arpoador (Armandinho / Dadi / Gustavo / Mu)
4. Cochabamba (Moraes Moreira / Aroldo)
5. Brejeiro (Ernesto Nazareth)
6. Espírito Infantil (Mu)
7. Festa na Rua (Mu / Dadi / Armandinho / Aroldo)
8. Eleanor Rigby (Lennon / McCartney)


Mú: teclado
Dadi: baixo
Armandinho: guitarra baiana
Aroldo: guitarra baiana
Gustavo: bateria
Ary: percussão







quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Raul Seixas - 1970 - Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10





Álbum creditado ao Raulzito, "Sessão das 10", na verdade, é um trabalho cujas composições são do Maluco Beleza com Sérgio Sampaio, mas executado por eles, Edy Star e Miriam Batucada.

Bem diferente das músicas que tornariam Raul Seixas nacionalmente conhecido, este disco traz duas claras influências, tanto em forma, quanto em conteúdo, que são os álbuns Freak Out (1966) e Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967), sendo estas influências traduzidas em uma linguagem musical de muita brasilidade, com uma levada que passa pelo samba, baião, choro, entre outros. Percebe-se, também, em sua forma despojada e arriativa, uma semelhança com os maluco da tropicália (que, inclusive, também são alvo de sua sátira, em músicas como "Eu vou botar pra ferver" e "Eu não quero dizer nada"), bem como com o já citado Frank Zappa. 

Enfim, é um álbum que, além de carregar muita seqüela musical, é acessível, bem humorado e agradável de se ouvir.

ou quase isso.

  1. "Êta Vida" - Cantam: Raul Seixas e Sérgio Sampaio
  2. "Sessão das Dez" - Canta: Edy Star
  3. "Eu Vou Botar Pra Ferver" - Cantam: Sérgio Sampaio e Raul Seixas
  4. "Eu Acho Graça" - Canta: Sérgio Sampaio
  5. "Chorinho Inconsequente" - Canta: Miriam Batucada
  6. "Quero Ir" - Cantam: Raul Seixas e Sérgio Sampaio
  7. "Soul Tabarôa" - Canta: Miriam Batucada
  8. "Todo Mundo Está Feliz" - Canta: Sérgio Sampaio
  9. "Aos Trancos E Barrancos" - Canta: Raul Seixas
  10. "Eu Não Quero Dizer Nada" - Canta: Edy Star
  11. "Dr. Paxeco" - Canta: Raul Seixas
  12. "Finale" – Raul Seixas, Sérgio Sampaio, Edy Star* e Miriam Batucada





Pra quem quiser sacar algumas músicas antes...










    sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

    Eduardo Marinho

    Então, hoje né disco, não...


    Tava vendo esse vídeo com o mago e, pode crer, é bem interessante o que esse cara fala. Vale a pena tirar dez minutos pra assistir. quem não tiver paciência pra isso, fume um e deixe de sua brabeza.